domingo, 25 de setembro de 2011

Choperia Almanaque

Queria deixar a dica para os butequeiros de Bh da Choperia Almanaque da Rua Pium-í, no Anchieta (ou Sion, sei lá). A casa conta com outras filiais, mas a da rua Pium-í é a que eu mais gosto.

O que esse lugar tem de especial?

Para começar, localização. A choperia fica numa das ruas mais animadas da capital mineira, um circuito já conhecido de bares tradicionais como o Albano´s, o Bar da Neca e a Pizzaria Marília, e novos que abrem a cada dia tornando a região bem interessante.

Depois, é preciso falar que a casa é um ambiente muito agradável, de decoração caprichada e o que eu acho o melhor e me faz respeitar bastante esse lugar, totalmente acessível. Rampas, elevador para cadeirante, banheiro adaptado e área ao ar livre para fumantes, ambientadores atmosféricos, área de lazer para crianças, tudo para nos receber e atender a todas as necessidades!

Em terceiro lugar, a casa tem um atendimento primoroso. Manobrista, recepcionista, garçons e gerente atenciosos.

Em quarto lugar, o chope e cerveja impecavelmente gelados, drinques diferentes e tira-gostos deliciosos para alegrar qualquer aniversário, encontro com amigos, happy hour, etc...

E por último, mas não menos importante, o lugar anda muito bem frequentado. É certo de só esbarrar em gente bonita em qualquer dia da semana. Tanto os homens quanto as mulheres podem ficar felizes de paquerar no Almanaque! Mas já aviso, o bar faz a linha mais arrumadinho-patis-e-plays, nada de alternativo e estiloso... A música é ambiente e também tem transmissão de jogos de futebol, o que é sempre divertido!

Bom, fica a dica!

Choperia Almanaque, endereço e telefone para reservas no site: http://www.choperiaalmanaque.com.br/site/almanaque.php

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Na Balada BH: Velvet Clube - 3 anos!!!





Fica bem na Savassi um espaço democrático, divertido, para quem gosta de arte, moda, design, diversidade e sobretudo, ferver na pista!

E está comemorando esse fim de semana seu terceiro aniversário animando as noites de BH!!!

Aqui o importante é ter estilo e saber que, se você é "entendido", ou seja, como eu já falei, da área de
arte, moda, design, vai com certeza encontrar a sua turminha. E muita gente que você já conhece. Se você não é, com certeza vai aproveitar mesmo assim. Só não recomento para Paty e Boy... Não tem nada haver com essa tribo, mas na próxima postagem, com certeza, falarei de algum lugar especialmente para essa galerinha.

Velvet Club - Rua Sergipe, 1493 - Savassi

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Novo Olhar Sobre a Antiga Praça

No último fim de semana, participei de um ensaio fotográfico ambientado em plena Praça da Estação.

Por mais conhecida que a praça seja, sempre é bom revê-la com olhares renovados, observando ângulos, texturas, cores e um todo, que revela um espaço multicultural e sempre surpreendente, onde estudantes, trabalhadores, mendigos e todo o tipo de público se mistura.

Oficialmente Praça Rui Barbosa, a Praça da Estação é um dos ambientes mais antigos e tradicionais da capital mineira. Ponto de Encontro pela sua localização central e fácil acesso pelo metrô, ali é palco para todo o tipo de manifestação: política, esportiva, festiva. Mas o atrativo principal da Praça é o complexo arquitetônico, que surpreende pela beleza singela e representatividade de um estilo que alcançou uma incrível originalidade na fundação de BH: o ecletismo, com seus laivos de neoclássico e toques de art noveau.

O prédio da praça abriga também o museu que interessa pelo tema: O museu de Artes e Ofícios, onde podemos visualizar uma infinidade de utensílios para os mais diversos usos, tudo da época em que todas as coisas eram manufaturadas. Para qualquer designer, é uma viagem bacana ao tempo das coisas, coisas que estão hoje tão presentes no nosso cotidiano, e atividades que eram realizadas de forma totalmente diferente do conhecido por nós, como a ourivesaria, a barbearia, a arte de trabalhar o couro, a chapelaria.

A entrada é franca. Depois da visita, parada para descansar e bater um papo no charmoso café do saguão principal.

Para noivas, debutantes e o pessoal da moda que deseja usar o espaço para ensaios fotográficos (vale muito a pena, pois além da arquitetura ser maravilhosa, com guarda corpos rendilhados, piso em mosaico e colunas em granito, o prédio tem uma luz natural incrível no horário de sol a pino e mesmo com tempo nublado) basta procurar a diretoria e marcar um horário. Cobra-se uma taxa e o acesso aos ambientes interessantes é garantido por um funcionário que fica à disposição.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Na balada BH: Bailando no Paco

Hoje a dica é sobre Baladas em BH!




Como uma boa belo horizontina e como uma baladeira de carteirinha, posso dizer que a noite de BH não prima pela qualidade, nem pela diversidade. Eu diria que o povo de Belo Horizonte não é assim muito baladeiro, como o carioca ou o paulista por exemplo. Talvez por que nós mineiros somos um pouco intimistas na hora do lazer. A gente ainda prefere curtir um espetáculo artístico, sentar num boteco para gastar papo com amigos, bebericar na casa de alguém ou uma roda de viola.

Outra característica do mineiro é que a gente enjoa rápido dos lugares. Um "ponto de encontro" tradicional na capital mineira é quase uma raridade. Geralmente os bares da moda e as boates duram uma, duas, três estações e já ficam caídos, o público pára de frequentar e migra para outro local recém inaugurado.

Porém, há ainda algumas boas exceções. Um exemplo de regularidade na noite belo horizontina é o Paco Pigalle, uma casa noturna que, apesar de ter se adaptado um pouco com o passar dos anos e ter passado por vários endereços em Belo Horizonte, continua como uma boa  opção de diversão na capital mineira.

Eu frequentava o Paco muito novinha, quando ainda funcionava na Casa do Jornalista, na aveninda Álvares Cabral. Quem é desse tempo, vai se lembrar que o Paco, naquela época, era uma coisa totalmente original. A pista fervia com ritmos latinos, comandada pelo proprietário que empresta o nome à casa, e recebia o público mais perturbado da vibe intelectual alternativa de Belo Horizonte. Playboy não tinha vez... Depois o Paco viveu um período que eu chamo de negro, no Barro Preto. De uns anos para cá a sede definitiva é a Avenida do Contorno, no bairro Floresta, onde faz a linha "inferninho". Com música hoje mais eclética, a casa ainda conta com shows de drag queens e pole dance muito divertidos.

Eu diria que o Paco Pigalle, apesar de tudo, ainda é um lugar (dos poucos) onde a gente pode ser divertir sem ter que fazer carão, como em algumas boatezinhas do circuito do Seis Pistas e bairro de Lourdes de BH. É um lugar que costuma ser frequentado por pessoas interessantes e alternativas, um pouco mas democratizado (aceita bem o povo GLS). E onde, sempre podemos contar com estilos de música dos mais variados, samba, pop rock, discoteque, anos oitenta, passando é claro pelo hause e finalmente, a marca registrada do Paco, os ritmos latinos, como salsa, merengue, rumba, que são uma delícia de dançar junto.

A última vez que fui ao Paco, conheci uma moça (de luvas mitene rendadas à lá Madonna nos anos oitenta) que tinha passado muitos anos em Londres e o que ela me disse foi o seguinte: esse lugar é a balada mais parecida com qualquer coisa na Europa que existe em Belo Horizonte.

Acho que é um elogio e tanto!

Paco Pigalle - Avenida do Contorno, 2314 - Floresta - 3222-4948
Programação e informações  Clique Aqui

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Dias de Abril

Nada como dias claros, de céu azul intenso, ar transparente, brisa de outono soprando no rosto, aquele frescor meio anunciando um inverno próximo...

Esses são os deliciosos dias de Abril na capital mineira... Nada como aproveitar esses dias amenos e tranquilos com programas como passeio em Macacos, Serra da Moeda, bebericar um vinhozinho num bom restaurante ou ainda, sentar numa praça e relaxar... Os parques também são boas pedidas, e as caminhadas nas pistas de BH se tornam das mais agradáveis: escolha a Av. José Cândido da Silveira, sob as copas das árvores que quase disfarçam o movimento intenso dos carros, a orla da Lagoa da Pampulha, que não tem pista melhor...

E para quem é butequeiro, tá chegando: O comida de Buteco comming soon...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

OBA! ELA VOLTOU!!!



De janeiro a março ocorre em Belo Horizonte uma das maiores campanhas culturais do país: a Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. Nessa época deliciosa, de férias e ócio, os belo horizontinos podem curtir o melhor das artes cênicas, musicais e espetáculos a preços realmente animadores.

A maioria dos espetáculos custa dez reais e pode-se comprar os ingressos no posto da Belotur, ali do ladinho do Parque Municipal, na Rua da Bahia com Afonso Pena.

Algumas peças que estão há milênios em cartaz como "Acredite, um espírito baixou em mim!" ninguém suporta mais ver... Mas outras como o musical Chico Rosa são realmente imperdíveis! Então, crianças, corram, garantam seus ingressos. Tem para todos os gostos.

Confiram aqui a programação!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Aniversário

"Na origem de toda cidade existe um sonho". Célio de Castro

Belo Horizonte fez aniversário dia 12 de dezembro e para comemorar (ainda que com certo atraso), vou contar um pouco da história dessa cidade tão acolhedora e simpática.

No final do século XVIII, Belo Horizonte não passava de um pequeno povoado sem importância, numa propriedade colonial onde se fazia engorda de gado. Contava com uma capela erigida à Nossa Senhora da Boa Viagem, que até hoje é a padroeira da capital mineira. Um casario pobre, ruelas de terra batida. Mas os planos para essa região tão singela de belezas naturais mas tão árida de recurso materiais eram grandiosos. Sobre isso, até mesmo meu ídolo Machado de Assis escreveu:

" Chama-se Belo Horizonte. Eu se fosse Minas, mudava-lhe a denominação. Belo Horizonte parece antes uma exclamação que um nome. ...Quanto à nova capital da República, não é mister lembrar que já está escolhido o território, faltando só a obra de construção e da mudança, que não é pequena."

O local foi eleito para a construção de uma Capital de verdade, projetada pelo engenheiro Aarão Reis, e muito antes de Brasília, a primeira cidade planejada do Brasil. Para mim é um pouco surreal imaginar a construção de uma cidade. Sempre imaginei as cidades nascendo aos poucos, uma casa aqui, uma viela ali, até que cem, duzentos anos depois existe uma irreconhecível metrópole. Mas não Belo Horizonte. Traçada a pena, cada quadra, praça e prédio público foi colocado no seu lugar certo.

E nasceu a capital mineira, cresceu, ultrapassou seus limites. Cheia de problemas, charme, simpatia e limitações.

PARABENS BELO HORIZONTE!